No dia 13 de junho de 1958 às 22h, numa sexta-feira de lua cheia; "Dia de Santo Antônio", nasceu uma menina na Ilha de Santa Catarina/BR. Ela chorou forte ao sair do ventre materno, proclamando ao mundo a sua vinda. Uma menina com muitos dons, capaz de encantar o mundo com seu jeito de ser e estar... A menina agora é Presidente Fundadora da Academia Brasileira de Contadores de Histórias e uma viajante do universo mítico. Assim nasceu uma Ceuta no Santuário das Bruxas da Ilha de SC.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Praia do Saco da Lama/Continente/Fpolis/SC/Brasil: De Lama, só o nome porque o local parece um pedacinho do Paraizo, com a Natureza ao nosso dispor. Sempre que bate aquela necessidade de refrescar a mente, este é meu rumo certo (meu Cantinho de Reflexão), uma Praia abandonado por muitos, tudo pela força do nome! Seus maiores visitantes são as garças que se fartam com os petiscos ma´ritimos e suas moradoras permanentes Pedras Encantadas: As Bruxas petrificadas pelo capeta, após uma grande festa. Dê uma chegadinha lá para ver, ouvir e sentir a magia deste lugar.
quinta-feira, 31 de março de 2011
SÚPLICAS E AGRADECIMENTOS
domingo, 27 de março de 2011
CURRÍCULUM - CLAUDETE T. DA MATA
E-mails: claudete_tm@hotmail.com - puff2000-2010@hotmail.com - claudete.mata@gmail.com
* Oficina de Dramartugia "O Ator em cena", no Auditório do IF-SC/Fpolis, sob a direção do dramartugo paulista Carlos Marroco, dezembro de 2010
* Oficina de Dramartugia "O Ator Autoral", Teatro da UBRO/Fpolis/SC, pela Fundação Franklin Cascaes, sob a direção de Ribamar Ribeiro, dramartugo e diretor maranhense/carioca, março de 2011.
sexta-feira, 25 de março de 2011
O CASAMENTO DE PEDRO MALAZARTE
Pedro tentara visualizá-la, mas nada de conseguir. Decidido como sempre, fez longas caminhadas. Foi a moda Fernando: um pouco a pé, outro pouco andandouco. E não é que após andar dia e noite sem parar, o sortudo encontro um reino desconhecido com castelo e tudo?
Ao chegar no tal reino, O viajante foi logo se enturmando com a rapazeada do reino, um grupo de adolescente acostumados a se divertirem na única praça da cidade, aonde podiam ver de tudo um pouco. Era gente andando manca dali, gente cega acolá.
Outro passa-tempo da garotada, era caminhar em frente ao castelo para ver a princesa fazer o seu passeio matinal. E atrás dela, como sempre, o cachorrão de estimação, um gordo e bem tratado vira-lata.
Todos naquele reino invejavam a sorte do tal animal, que após ter sido enxotado da casa de seu antigo dono, foi logo caindo nas graças da princesa que o adotou como cão seu de estimação.
Cachorrão tinha vida de fidalgo. Mais que isso, o sortudo até dormia na cama da sua nova dona. E para completar o absurdo, ele não deixava estranho algum se aproximar da princesa. Se algum abestalhado se atrevesse, o resultado era sair correndo aos berros sem os fundilhos da calça.
Ao ouvir sobre a boa vida do tal cão, Pedro, de olhos arregalados, até sonhou acordado. Sonhou que era um vira-lata feito o cachorrão. Mas num piscar de olhos, o que viu era um vira-lata que sem sorte... Sabe por quê? Porque na primeira tentativa de se aproximar da princesa, quase foi devorado pelo bichão. Apavorado, Pedro saiu com o rabo entre as pernas, ganindo com o estômago colado nas costelas, correndo que nem gazela.
Ao acordar com o piscar das pestanas, Pedro viu que era um homem inteirão, do topo da cabeça até o dedão. O infeliz se beliscou todinho, até ver que tudo não era sonho, e sim um pesadelo daqueles que só pobre que nem ele costuma ter, principalmente, no final do dia quando sente o ronco da barriga vazia. Foi aí que Pedro viu que pobre honesto rala, mais que cachorro, por um pedaço de pão.
Vivendo tal experiência, o aventureiro Pedro continuou a amizade com os garotos do reino, pois bem sabia ele que esses novos amigos poderiam levá-lo até o castelo. E para sua surpresa, num final de tarde, voltando da escola, seus novos amigos comentaram sobre o que presenciaram no tal reino encantado. Não é que eles viram a princesa fazer uns gestos fora dos padrões reais? E para piorar, também ouviram e viram ela falar coisas que os deixaram bem confusos.
Pedro, curioso como sempre, foi logo querendo saber do que se tratava. Os garotos contaram tudo o que aconteceu: "A princesa deu em ir todas as tardes, até a janela de seu quarto, e num gesto desavergonhado, ela deu pra abrir a roupa, colocando os seios pra fora para quem desejar vê-los. e sem nunhum pudor ela fala alto e de bom tom: "Não sou casada, nem tenho marido, não sei por quê que meus seios são caídos!" Isso deve ser loucura", falou o grupo de uma só vez.
Prestando atenção a analisando a situação, Pedro decidiu acompanhar a garotada, até a escola, no dia seguinte. Para sua surpresa, no caminho de volta para casa, ao passarem pelo castelo, todos puderam ver a princesa na janela de seu quarto, abrindo a parte de cima da roupa e falando aos berros: "Não sou casada, nem tenho marido, não sei por quê que meus seios são caídos!"
Por sua vez, o atrevido Pedro abriu a braguilha da calça, puxou o instrumento pra fora e falou na direção da princesa, olhando-a com os seios de fora: "Não toco pistão, nem toco rabeca... Não sei por quê que meu pinto é careca!"
Diante de tal cena, a princesa ficou encantada com o que viu e ouviu, suplicando ao rei, seu pai, que convocasse aquele desconhecido para a sua festa de aniversário, uma ocasião de estar na hora certa com o homem certo, e com o qual ela se casaria e viveria feliz para sempre. Ela nem ligou mais para Cachorrão, o cão real de estimação, que diante dessa cena alarmante, o pobre teve um piripaque e sumiu.
Não é que o danado do Pedro casou com a sua desejada princesa encantada? Tudo aconteceu dentro dos conformes planejados, até o dia que ele, homem desapegado de tudo ao seu lado, enjoado da vida de fidalgo, resolveu abandonar a princesa do tal reino encantado.
Foi assim que Pedro Malazarte, homem malandro, esperto e galante, do mesmo jeito que entrou na vida da tal princesa, do mesmo jeito partiu, levando com ele o cachorrão, seu novo cão de estimação.
Esta entrou por uma porta e saiu por outra, quem gostou conte pra alguém, quem não gostou que conte outra.
IDOSO NO CINEMA
Certa vez, numa parada de ônibus, duas idosas comentavam sobre o susto que passaram com um idoso estrangeiro, morador de Bagé, que foi ao cinema com o seu bicho de estimação. Veja o que aconteceu:
No balcão da bilheteria, o bilheteiro assustado, olha o galo e vai logo ao assunto: "O que é isso no seu ombro, senhor?"
O idoso orgulhoso, responde com aquele sorrisão: "Meu filho, este e o meu galo de estimação, raça "Galiformes". Comprei numa exposiçãono "Egito", uma torneio que me custou os olhos da cara, tchê. Gostou?
O bilheteiro, cortando a conversa: "Meu senhor, realmente, é um belo galo, mas..., não permitimos animais no cinema."
O idoso aparentemente calmo, concorda. Vai ao toalete, abre a braguilha e enfia o bicho na bombacha, retornando como se nada tivesse acontecido, para compra o ingresso. Entra e senta-se ao lado de duas idosas. Quando o filme começa, o gaudério abre a braguilha para o galo véio respirar um pouco. E não é que o danado do bicho bota o pescoço pra fora, todo feliz! Nesse momento uma das idosas cochicha para a outra: "Acho que o velho ao meu lado é um tarado... Sem vergonha." "Por quê?" Indagou a outra.... A colega responde num ímpeto: "É que o safado, desavergonhado botou o negócio pra fora." A colega, relembrando os tempos de outrora: "Ah, não te preocupa, lembra que na nossa idade nós já vimos de tudo." A outra, tentando disfarçar o entusiasmo, fala com a cabeça erguida, empinando o nariz: "É..., eu sempre pensei a mesma coisa. Afinal, sou filha de Deus, né, mas é que o danado do negócio tá comendo a minha pipoca, o que faço?" A colega com um sorriso maroto, responde: "Aproveita bobinha, e esquece as pipocas."
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
PRESENTE DE DEUS
Origem: Hebraico; significado: Presente e Dom de Deus
Analise da Primeira Letra do Nome: N
Trabalhador disciplinado, incansável, dinâmico, inteligente e criativo, está sempre disposto a colaborar sem outra intenção que não seja a de ajudar os outros. Consegue executar quaisquer tarefas que exijam paciência, sejam estas cansativas ou monótonas, daquelas que a maioria das pessoas costumam recusar. Não admite ser interrompido quando está falando ou trabalhando, e é critico por demais com si mesmo e com outros. Indica uma pessoa que enfrenta o dia-a-dia com muito otimismo. Nunca desanima diante dos problemas, pois acredita que sempre encontrará força para vencê-los.
Garoto que nasceu chorando,
Falando ao mundo que nasceu!
O céu foi o princípio de tudo,
De todos os seus limites, suas condições e convicções...
Tua viagem foi longa,
Mas tua chegada precisou apenas de alguns minutos.
Tua chegada foi uma festa,
Uma grande festa!
Tua mãe, tua condutora, teu anjo de corpo presente.
Teu pai, teu primeiro e grande amigo, mais um anjo protetor.
Tua irmã, tua primeira confidente e companheira sempre presente.
Tua casa, teu porto seguro.
O amor que te esperava,
Desde a tua caminhada,
Foi o mesmo que te recebeu, que te criou e te educou.
Envolvido e protegido neste ninho de amor
O resultado foi promissor.
Tudo deu certo,
Por isso, hoje és o que és,
Preparado para alçar vôos
E trazer contigo tua parceira
Para juntos servirem também de condução
Para trazerem ao mundo mais um SER.
Um SER tão belo e amado quanto você!
(Autoria: Claudete T. da Mata, 2010)
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
DRAMATURGIA COM BONECOS: "LENDAS DA ILHA DE SANTA CATARINA"
2ª e 3º Edição: Edição: 15 e 17/10/2009 - 3ª Feira de Ciência e Tecnologia - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IF-SC - Local: Largo da Alfândega - Centro - Florianópolis/SC.
4ª Edição: 29/10/2009 - CEI Carolina - Biguaçú/São José/SC.
5ª Edição: 29/11/2009 - CEI Monte Cristo - Bairro Monte Cristo/Florianópolis/SC.
6ª Edição: 03/12/2009 - IF-SC - Campus Florianópolis/SC
7ª Edição: 14/10/2010 - 4ª Feira de Ciência e Tecnologia - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IF-SC - Local: Largo da Alfândega - Centro - Florianópolis/SC.
8ª Edição: 2ª Semana Ousada: UDESC e UFSC - Biblioteca Pública de Florianópolis/SC.
9ª Edição: 21/01/2011 - Temporada de Verão Do "Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos" - Teatro da UFSC.
10ª Edição: 23/01/2011 - Temporada de Verão Do "Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos" - Teatro da UFSC.
11ª Edição: 28/01/2011 - Temporada de Verão Do "Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos" - Teatro da UFSC.
12ª Edição: 29/01/2011 - Temporada de Verão Do "Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos" - Teatro da UFSC.
13ª Edição: 30/01/2011 - Temporada de Verão Do "Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos" - Teatro da UFSC.
(Inspirado nas minhas vivências de infância, adolescência, e nas obras de Franklin Cascaes)
A Peça remonta a cultura catarinense, com a vinda dos açorianos, trazendo nas suas bagagens as BRUXAS DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO, as quais povoavam o imaginário de adultos e crianças de todas as idades. É um espetáculo inspirado nos contos passados de pais para filhos, nas noites escuras, no pé do fogão à lenha e no "Fantástico da Ilha de Santa Catarina", através dos contos de Franklin Cascaes. São histórias contadas e encenadas em fragmentos, com caracterização de época, mostrando o que os ilhéus e outras comunidades próximas da atual Florianópolis, viviam até os meados do século 20.
Os descendentes dos açorianos, que acreditavam e que ainda acreditam na existência das bruxas e nas suas malvadezas, atribuem aos atos maléficos, as causas dos seus sofrimentos. Neste limiar onde as bruxas se misturam com os astronaltas, exemplificando o universo registrado por Franklin Cascaes, as riquezas, as tradição e encantamentos ultrapassam os limites de Santa Catarina. O texto mostra um linguajar típico, com seus vícios e movimentos expressionistas, que conduzem o público à visualização dos aspéctos manezes da Ilha. A peça com seus balés bruxólicos, possui clima de suspense e uma euforia bem diferente da atual Florianópolis, por se tratar de uma época em que o medo gerava a angústia e o sofrimento de pessoas simples, as quais eram levadas pelo senso comum, cultuando suas crendices sem a busca de conhecimentos. O roteiro se desenvolve com narrações e encenações de embruxamento e festa de bruxas com Caipora, lobisomem, saci, boitatá..., da praia de Itaguaçú, Coqueiros, cujo palco se divide entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente, quando algo muito apavorante aconteceu numa sexta-feira de lua cheia, depois da meia-noite, onde o capeta transformou todos em pedras. Aqui os bonecos ganham vida, se transformam em narradores e personagens que emocionam, impressionam e provocam o imaginário.
Tempo: 60 min.
Público: Infanto-juvenil e adulto
Roteiro, Adaptação, Direção, Sonoplastia, Iluminação e Figurinos.:
Claudete Terezinha da Mata
APOIO TÉCNICO:
Natan Leal - Sonoplastia, Iluminação
Nalin Adriana Leal – Fotografia e Filmagem
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