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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

“Curso de Teatro de Bonecos”

“Curso de Teatro de Bonecos”
(Quatro Módulos: 160h)
Módulo 1: Confecção de Formas Animadas, com Materiais Recicláveis.
Ministrante: Claudete T. da Mata

Data:  15 a 26/08/2011
Horário: 14h às 17h
Carga Horária: 60h

Data: 04 a 28 de outubro/2011.
Horário: das 19h as 21h
Carga horária total:60 h/a
Número de Alunos(as) por Turma: 20 (máximo 25)
Público Alvo:  Professores, graduandos e comunidade.

Investimento: R$ 40,00 por Módulo


Local: Biblioteca Pública de SC
Rua Tenente Silveira, Centro - Florianópolis/SC
Referência: Frente ao Banco Itaú
Sinopse do Projeto:
Este curso visa difundir a arte cênica com formas animadas, através de 4 módulos, iniciando com o conhecimentos de diferentes técnicas de confecção de bonecos, partindo daí ao processo  de confecção dos mesmos, através de materiais recicláveis. Esta é mais uma forma de aprender fazendo. E assim, contribuindo com a diminuição de resíduos prejudiciais à mãe natureza, como: embalagens plásticas, papelão, papel e outros materiais recicláveis. Considera-se que o teatro de bonecos, de suma importância na contribuição com as metodologias de ensino e aprendizagem, vem aprimorar nos sujeitos que ensinam e naqueles que aprendem, a capacidade de escuta, atenção, concentração, ampliação do campo simbólico, imaginação, criatividade, socialização e enriquecimento das praticas pedagógicas na arte educação, colaborando com a constituição do ator-autoral manipulador que, ao dar vida a seus bonecos, os transforma em sujeitos que apontam, de maneira lúdica, à crianças, jovens e adultos, as diferentes formas de elaborar e reelabores os conhecimentos culturais e científicos... Portanto, o teatro de bonecos, desde a antiguidade propõe tecer uma rede de consciência socioambiental, perdurando até a atualidade.  


BIOGRAFIA
Claudete Terezinha da Mata, catarinense nascida em 13/06/1958, em Florianópolis/SC, Pedagoga Especialista e Mestre em Psicopedagogia. Clínica e Institucional Integrante dos Grupos de Teatro: Boca de Siri / IF-SC/BR; Companhia de Teatro e Oficina Literária Letras no Jardim; EXPRESSARTE: Bonecos em Movimento; Ass. dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses - ACPCC; Ministrante de Oficinas de Capacitaçôes Pedagógicas; Teatro de Bonecos e Contadores de Histórias. É contista, poeta e roteirista teatral.


Responsáveis pelo Projeto:

(48) 3879.2061 c/ Claudete T. da Mata 
(48) 3028-8060 c/ Evandro

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PESSOAS


Desde menina, que vejo e sinto o quanto as pessoas se distanciam umas das outras, no dia a dia. Muitas, por motivos banais, que tomadas pela cegueira do momento, se esquecem de vigiar, orar e perdoar.

Fico matutando: __O que está acontecendo conosco? Onde estão nossos sentimento de amor, carisma, amizade, fraternidade? Por que tudo tem que mudar de maneira tão degradante? 

Neste exato momento, tem alguem amando sem ser amado(a), perdoando sem ser perdoado(a), se dedicando sem ser visto, orando por mim e por você sem ser percebido... Tanto fazendo tanto e outras nada...

Meu Deus, tem até alguem se matando aos poucos, entregues aos vícios, às ilusões terrenas.

O que está acontecendo com a humanidade neste novo milêncio, quando nosso Planeta está a passar por tantas provas e expiações, as quais nos mostram a importância de burilar nossa moral, assim como o esmeril com sua pedra preciosa, está a polir os mais brutos metais extraídos da Mãe Terra, que um dia nos receberá no seu seio - nossa morada final.

As vezes vejo que pensar, refletir e buscar refazer as coisas, não são tarefas fáceis. Mas sigo em frente porque parar, seria um atraso na minha jornada humana. Preciso crescer, me fortalecer e ser saudável em tudo o que faço. Mesmo sabendo que um dia, ninguém mais se lembrará de mim. Afinal, meus dias estão sendo contados desde meu nascimento. Por isso, preciso caminhar seguindo sempre em frente, deixando minhas marcas boas e revendo o que precisa ser consertado antes que meus olhos não se abram mais e meu sécebro pare de funcionar pela falta dos batimentos cárdiacos.

Tenho minha mesa farta, enquanto muitos, para enganar a fome, se fartam de bolinhos de barro, assados e bebem água de possas encontradas pelo chão, suplicando migalhas de pão... Morando em tendas e tocas, sofrendo as mais variadas humilhações.

Posso dizer que sou feliz! E você?

Preciso ser saudável e cultivar amizades, bondade, amor, fraternidade... Tudo o que todo Ser Humano necessita para ser feliz, de fato.

Gerei filhos, plantei pelo menos uma árvore, escrevi um livro. Será que já fiz muito? E você já parou pra pensar na sua pessoa e nas pessoas ao seu redor?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ILHA DE SANTA CATARINA - SANTUÁRIO DAS BRUXAS

Ilha de Santa Catarina, Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis, recanto de Sol e Mar. Terra povoada pelos índios carijós, vicentistas e depois por açorianos. Povo simples e pacato. Gente devotada à pesca, à agricultura e à religiosidade.

As histórias eram contadas nas noites escuras, ao pé do fogo. Elas eram passadas de pai para filho, remontando a cultura de Santa Catarina. Os mais velhos as contavam de maneira tão convincente, de tal forma que os velhos contadores de histórias misturavam o real com o imaginário. 

Assim, os seres fantásticos se metamorfoseavam em coisas impossiveis, quase reais.


As casas desguarnecidas de lúz nas noites escuras e cera de abelha virgem, para tampar as frestas e os buracos das paredes, era o mesmo que deixar portas e janelas abertas para  bruxa entrar, metamorfoseada em mariposas pretas, com seus olhos vermelhos e compridas antenas peludas. Essas mulheres enfadadas, chupavam sangue de crianças pequenas, embaraçando e trançando seus cabelos. As pobresinhas choravam a noite inteira e amanheciam cheias de manchas roxas pelo corpo.

Os embruxamentos só eram quebrados com rezas e 
benzedura:

Pela cruz de São Simão, que te benzo com a vela benta da Sexta-feira Santa.
Treze raios tem o Sol, treze raios tem a Lua, salta bruxa pro inferno que essa criança não é tua.
Tosca marosca, rabo de rosca.
Vassoura na tua mão, agrilhão nos teus és e relho na tua bunda. 
São Pedro, São Paulo e São Fontista, dentro desta casa São João Batista.
Bruxa tatara bruxa, tu não me entre nesta casa e nem nesta comarca inteira.
Pelo poder desta benzedura, quero te ver nuasinha, nuasinha e sem fado em cima do telhado, chorando com os olhos esbugalhados. 
Por todos os Santos dos Santos... AMÉM!

Eram histórias narradas de qualquer jeito, meio truncadas e aos pedaços. Crianças, falar nelas era proíbido, imaginar nem pensar... Pois todos tinham medo de atrair as bruxas!!! As bruxas!!! As bruxas!


(Autoria: Claudete T. da Mata, junho de 2007 - Fotos: Claudete T. da Mata, jan. e maio de 2011)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

AMIGOS LEITORES

 Vovô Nicolau e vovó Anastácia.
Minhas rescentes criações. 

O vovô é engraçado e vovó um tanto austera. Ele apronta por fora, mas come miúdinho nas mãos de vovó.

No dia 09 de agosto, vovó Anastácia contou histórias no Lar Recanto do Carinho/Florianópolis/SC, na minha companhia e de Carlos, um grande amigo nosso. Em breve retornaremos a este orfanato para contarmos histórias de reis, rainhas, princesas e fadas madrinhas. 

Você que aprecia este blog, deixe seu recado. Gosto de ouvir as pessoas e conhecer o seu olhar. Assim, nós aprendemos juntos. OBRIGADA!

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 Grandma and Grandpa Nicholas Anastasia.
My creations buildup.

Grandpa is funny and somewhat austere grandmother. He was ready for, but eats through hoops in the hands of Grandma.

On August 9, Anastasia Grandma told stories in the Home Corner of Affection / Florianópolis / SC, in my company and Carlos, a good friend of ours. Soon we will return to this orphanage to tell stories of kings, queens, princesses and fairy godmothers.

You enjoying this blog, leave a message. I like listening to people and meet her gaze. Thus, we learn together. THANK YOU!



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 Oma und Opa Nikolaus Anastasia.
Meine Kreationen Aufbau.

Opa ist lustig und etwas strengen Großmutter. Er war bereit, für, sondern frisst durch Reifen in den Händen der Großmutter.

Am 9. August, sagte Anastasia Oma Geschichten in der Home Corner of Affection / Florianópolis / SC, in meiner Firma und Carlos, ein guter Freund von uns. Bald werden wir auf dieses Waisenhaus zurückkehren, um Geschichten von Königen, Königinnen, Prinzessinnen und Feen Patinnen zu erzählen.

Sie genießen dieses Blog eine Nachricht hinterlassen. Ich mag die Menschen hören und in die Augen schauen. So lernen wir zusammen. DANKE!



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Grand-mère et grand-père Nicolas Anastasia.
Mes créations accumulation.

Papy est la grand-mère drôle et un peu austère. Il était prêt pour, mais il mange à travers des cerceaux dans les mains de grand-maman.

Le 9 août, Anastasia Mamie a raconté des histoires dans le coin d'affection Accueil / Florianópolis / SC, dans mon entreprise et Carlos, un bon ami de la nôtre. Bientôt, nous allons revenir à cet orphelinat pour raconter des histoires de rois, reines, princesses et fées marraines.

Vous profiter de ce blog, laissez un message. J'aime écouter les gens et répondre à son regard. Ainsi, nous apprenons ensemble. MERCI!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VIVA O VOVÔ, HOJE E SEMPRE!

 
ATENÇÃO! ESTE VÍDEO NÃO É RECOMENDÁVEL PARA RELIGIOSOS, PURITANOS, PESSOAS CERTINHAS, NEM PARA MENORES DE 14. ANOS. 
É UM MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO, REVELAÇÃO, SEM MALDADES E MUITO HUMOR. AFINAL, A VIDA FOI CRIADA PARA SER VIVIDA, SEM ESTRESSE.
E UM POUCO DE BRINCADEIRA, SEM AS MÁS INTENSÕES, TAMBÉM LAVA A ALMA.
CHEGA DE LEVAR TUDO A SÉRIO. DE NÃO PODER FAZER ISTO, AQUILO OU AQUELE OUTRO. DE VIVER NO MUNDO DO ACHISMO...  

WARNUNG! Dieses Video ist nicht aus religiösen, Puritaner, zimperlich MENSCHEN, nicht für Kinder unter 14 empfohlenen. JAHRE.
Es ist ein Moment des Lachens, Offenbarung, ohne Bosheit und viel Humor. Schließlich war das Leben soll OHNE STRESS gelebt werden. Und ein bisschen Play ohne böse Absichten, auch waschen DIE SEELE. Genug, um alles ernst zu nehmen. Kann das nicht, dass er oder SONST. LIVING IN THE WORLD OF Vermutungen ... PRESENCE Pasteur.
 
WARNING! THIS VIDEO IS NOT RECOMMENDED FOR RELIGIOUS, Puritans, prissy PEOPLE, NOT FOR CHILDREN UNDER 14. YEARS.

It is a moment of laughter, REVELATION, without malice and lots of humor. After all, life was meant to be LIVED WITHOUT STRESS.
AND A BIT OF PLAY WITHOUT THE BAD intentions, ALSO WASH THE SOUL.
ENOUGH TO TAKE EVERYTHING SERIOUSLY. CAN NOT DO THIS, THAT HE OR OTHERWISE. LIVING IN THE WORLD OF GUESSES ... PRESENCE PASTEUR.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BRINCADEIRA DE RODA: “COLHEITA NO MILHARAL”

Autoria: Claudete Terezinha da Mata (Fpolis, SC, 1998)

Metodologia: Reunir as crianças em grande circulo, fazendo a seguinte combinação: “Tudo o que o orientador da brincadeira falar e fazer, vocês deverão repetir também. Repetir palavras, frases e gestos. Ao finalizar a última fala, com todos de mãos dadas, aproximar as crianças em círculo, de mãos dadas levantadas para cima, formando o telhado da casa, com todas as mãos direcionados ao centro da roda. 

Vamos ao milharal pegar soca de milho, vamos?
Então vamos!

O milharal é espaçoso...
Com milhares de pés de milhos, com suas socas fartas de grãos.

Vamos ao milharal, vamos?
Então vamos!
Vejam... Lá está o milharal com os seus pés altos... Muito altos!
Mais altos que eu!

O caminho está cheio de espinhos!
Ai meu pé... Ai meu pé!
Ufa...! Tirei todos os espinhos da sola de meu pé, e de todos os seus dedinhos!
Ufa...! Que alívio!

Chegamos...!
Vamos pegar uma soca, vamos?
Então vamos!

Que alto é aquele pé.
Vamos nos esticar, esticar, esticar...
Hum...! Consegui pegar a minha.

Que cheirinho saboroso tem minha soca de milho!
E a sua tem também? Aposto que só a minha tem.
Minha soca é saborosa...
E a sua, é também?

Minha soca tem dezenas de grãos. Muitos grãos!
E a sua, tem também?
Os grãos de minha soca de milho são todos amarelinhos, viçosos e bem durinhos!
Que delícia!

E a sua, é também?
Aposto que só minha tem seus grãos amarelinhos, feito ninho de galinha recheado de pintinhos.

Vamos comer nosso milho, vamos?
Então vamos...
Hum...! Milho verde cozido é tão bom!
É muito bom!
Vamos levar para casa, vamos?
Então vamos!
Ai! Errei o caminho de volta. Vejam quanto carrapicho[1]!

Venham... Vamos sair correndo, vamos!
Ufa...! Que agonia, aquelas ervas daninhas, todas bem grudadinhas, prontas pra grudar em mim.
Vejam lá a nossa casa! Vamos correr até ela, vamos?
Então vamos! Nossa casa é a maior, bem maior que o milharal.
Nela vamos cozinhar nosso milho e comer todos os grãos.
Livres de todos os espinhos e carrapichos que encontramos pelo caminho.
Nossa casa é nosso ninho!

Vamos ao milharal, vamos?
Eu não...!


[1] Carrapicho: uma flor de erva daninha que gruda nas nossas roupas, quando passamos por elas.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O FILHO DA BRUXA


Lá na praia do Ribeirão, no sul da Ilha de Santa Catarina, vivia João, um menino que adorava pegar conchinhas na praia e ouvir histórias antes de dormir. A cada noite, sua mãe enchia sua imaginação de fadas, bruxas, dragões. O menino vivia feliz por vivenciar tantas aventuras, nas quais, com certeza, ele era sempre o herói.
O tempo passou, o menino cresceu e não quis mais saber de colher conchas na praia e nem de ouvir histórias. Eram outros os seus interesses.
Na mocidade, ele apaixonou-se e quis casar. Mas nenhuma moça quis saber dele, porque a vizinhança sempre dizia: __ Aquele é filho de bruxa.
Assim, sem conseguir casar, João envelheceu sozinho. Ele morava numa casa engraçada, na beira da praia, onde levantava com as galinhas e as marrecas, suas companheiras poedeiras, e dormia com o Sol poente.
Com surpresa, numa noite de lua cheia, João ouviu uns ruídos estranhos, que vinham lá da cozinha, parecendo cochichos de mulheres. E veio-lhe à memória que uma das vozes parecia sua mãe.
Velho João se levantou de mansinho, pé por pé... Desceu do sótão, onde ele costumava dormir desde menino. Prestou atenção e ouviu que as vozes eram de um bando de bruxas que estavam na sua cozinha, na maior festança, planejando seus passeios bruxólicos noturnos, após a comilança.
Tomado pelo medo, velho João manteve-se calado, espiando o saragaço da porta de seu quarto. Usando de toda a sua experiência e sabedoria, a bruxa mais velha do bando, viu o velho João tremendo que nem vara verde. Nesse momento, a vassoura da bruxa matreira, que estava encostada no fogão a lenha, olhou para a sua dona com uma piscadela de olho, quando saiu correndo se metendo entre as pernas do velho João, levantando vôo e saindo casa pela praia afora. 
A vassoura bruxólica parecia um avião com João montado nela voando sobre o Ribeirão. Mas o velho, todo desengonçado, quase se despencando lá do alto, chegou na Praça XV, no Centro da cidade, onde sobrevoou durante tanto tempo, até que se desequilibrou e caiu bem no meio de uma dupla de palhaço. Os palhaços cantarolavam, falavam palhaçadas e a platéia ria, ria... 
Velho João, feito menino, entrou na brincadeira, pulando, cantando e palhaçando, arrancando aplausos e ridos das pessoas. Quase se esquecendo do bruxaredo e da vassoura. Agradecido por ter sido bem recebido, o velho João prontamente acreditou no que ouvira e no que vira, sentiu saudade de casa, principalmente de seu travesseiro o seu melhor companheiro. Nesse momento, a vassoura, escondida atrás da figueira da Praça XV, ouviu o sussurro do velho João, e veio correndo se metendo entre as pernas dele. Os dois levantaram vôo. Como num passe de mágica, o velho João se viu deitado na sua cama quentinha, com seu pijama de bolinhas, abraçado com o seu travesseiro, e falou:
__ Isso só pode ter sido um sonho. Levantou-se e foi até a cozinha, que estava vazia e toda limpinha. E ele prometeu que, daquele dia em diante, contaria muitas histórias. E a cada história contada, as bruxas seriam libertadas e felizes com suas vassouras, povoando a imaginação de muitas pessoas. Neste instando, a janela de seu quarto se abriu. E o velho João se levantou para fechá-la. Mas quando ele colocou suas mãos na janela, lá de fora alguém deu uma gargalhada: __ Ahahahah....
Era a mãe do velho João, a bruxa mais velha do bando, a dona da vassoura que o levou até a Praça XV e o trouxe de volta.
Quem gostou que bata palma. Quem não gostou se levante e vá embora. E acabou a história!
Autoria: Claudete T. da Mata
Fpolis, SC, Junho de 2006.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

FRASES DA BRUXA CELTA DA MATA


Autoria: Claudete T. da Mata

Nesta noite, o sono parece ter fugido de mim. Rolei de um lado para o outro, na minha cama macia, mas nada do senhor sono chegar. O jeito foi levantar às cinco horas e tomar um leite morno, pra ver se o sono me ouvia. Finalmente, consegui dormir até as 07h30min, quando acordei sacudida pelo meu relógio biológico - é que sempre neste horário, tomo meu hormônio da tireóide. Por quê? Porque em 24 de fevereiro de 2010, tive que tirá-la totalmente. O dia amanheceu meio acanhado, sem jeito de abrir suas janelas para o Sol. Mas levantei, comi uma laranja doce e sucolenta. Não suporto chupar frutas, somente comê-las. É muito mais saboroso, e sem melecada alguma. Depois, tomei um café fresquinho, com uma fatia de pão caseiro, com geléia de puro morango e nata. Hum, tudo estava tão saboroso!

Depois deste ritual, me adirigi ao grupo de estudos da filosofia, ciência e religião espírita. Sigo minha trajetória religiosa, nos parâmetros do espiritismo, desde os meus 16 anos. O estudo de hoje foi muito interessante...

Chegando em casa, almocei e fui tirar aquela sesta, tão solicitada pelo senhor sono que finalmente, resolveu me visitar. Depois de ter vivido outros momentos deste dia, sentei para escrever um pouquinho. Como de costume, as palavras foram chegando aos poucos - cada uma no seu tempo, e vejam o que elas foram formando:

* Se você tem um pé atrás com os laços de afetos, não faça amizades com pessoas de má índole para não se deixar influenciar pelos seus maus costumes, evitando gostar deles.

* Maus costumes, são semelhantes às drogas - depois de experimentá-los, uma vez que somos frágeis às tentações, corremos riscos de por nossos comportamentos em perdição.

* O mal e toda sua prole, são como ervas daninhas - depois que inçam , torna-se difícil nos livrar deles.

* A vida, com todas as suas vicissitudes, nos mostra que nascemos desnudos dos costumes nocivos à nossa saúde mental e dos vícios que destroem a nossa capacidade de ver o mal plantado em nós,. Tudo isso, provocado pelas ambições aprisionadas na cerne do nosso inconsciente, impulsionadas pelas nossas infelizes buscas, causadoras das nossas cegueiras, muitas vezes irreversíveis.

* A maledicência, atrasa o nosso crescimento moral,. Por isso, o melhor é não darmos ouvidos aos fofoqueiros...

* São tantos os nossos envolvimentos com o meio que nos cerca, que o melhor, é "orar e vigiar", assim como "Jesus Cristo" nos mostrou.

* Nascemos nus, simples e ignorantes; somos alimentados e educados por nossas mães; somos inseridos em grupos sociais para aprendermos mais e mais; crescemos e damos novos rumos a tudo o que nos ensinaram.

* Só não constrói uma nova caminhada na sua elevação humana, quem deu ouvidos às mesmices.

* Tem pessoas que pensam, planejam mil coisas, refletem mil vezes, até se verem nas alturas, se esquecendo de fazer tudo isto com os pés em terra firme.

* Com suas idéias no mundo da lua, muitos acabam se perdendo no próprio pensamento.

* Pensar, imaginar, criar e recriar o mundo, é muito bom. Mas, socializar tudo isto, é melhor ainda. Afinal, como disse  o poeta,  que não me recordo o nome: "Sonho que se sonha só, é um simplesmente um sonho que se sonha só!"

* Os grandes inventores da humanidade, não morreram ricos, mas conquistaram a riqueza do saber. Por isso, seus legados fazem parte do dia a dia de muita gente, até os dias de hoje. Se não fosse por eles, provavelmente ainda estaríamos vivenciando as escrituras milenares (Escrita cuneiforme, pictograma, fonograma, ideográfica...), escrevendo nas pedras.

* Temos muito que aprender... Enquanto isso, o jeito é alimentar as nossa crianças interiores - cada qual com as suas características, que só se diferenciam na forma de pensar e fazer as coisas.

* Ao nascer, soltamos o nosso primeiro grito de alerta , "choroando alto". Depois, entre choros e risos, vamos soltando outros gritos, que agradam a alguns e a outros não,. São gritos necessários aos nossos convívios e às nossas conquistas, as quais marcarão nossa história. Afinal, quem não chora não mama!

* Desde criança, sempre ouvi alguém falar: "__ Inteligentes são as galinhas que ao botarem seus ovos de cada dia, cantam alto, proclamando ao mundo o grande feito." Dessta forma elas não vão pra panela.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

OSTENTAÇÃO DO EGO

Ela nasce todos os dias,
Seja num corpo de homem ou num corpo de menina.
Quem a viu acredita e quem ainda não viu, acredita também.
Mas nem todo aquele que a deseja, a tem.

Ela não escolhe classe social, nem cor...
Mas quem a contém, enlouquecida de desejos
Deixa o outro embriagado, pensando ser mal de amor.
E quem a desejou, descobriu-se o inverso e quase louco ficou.

Ela é todos os dias a mesma coisa.
Elegante, perfumada, bem vestida...
Com os cabelos bailando ao vento,
Acomoda-se num banco de praça, com suas pernas cruzadas,
Chamando a atenção de quem por Ela passa.

Ela acende sua cigarrilha comprida,
Jogando fumaça ao vento,
Onde começa a desfiar os fios da sedução,
Caprichosa, desliza seus finos dedos entre o cabelo macio aromático,
Mostrando-se para que a deseja ver ou tê-la.

Do outro lado alguém a vê, com os olhos que a terra há de comer,
A beleza vestida de gente,
Bem ali a sua frente...

Ela toda despojada no banco da praça,
Esbanjando seu sorriso ardente e seu olhar perspicaz na face aveludada...
Deixando à amostra as suas curvas salientes.
Assim, Ela provoca nos seus passos trausentes, destilando em alguém
Suspiros murmurantes que vagueiam na imensidão da sua essência vazia.

Ela é mutante que grita aos quatro ventos,
Cavalgando nua no seu cavalo alado,
Chamando a atenção dos bobos que se escondem sob réstias de luz...

No seu passo a passo, dizia sua mãe, a todo instante:
- Desde o meu ventre, ela já se mostrava provocante.

Enquanto isso, lá do alto, Maria também dizia:
- O que fizeram de Ti? Pois quando te vi nascer, já sabia...
Por isso, Te confiei a alguém que rezava todo dia.
Sei que não errei, porque o mundo precisa de Ti.
Aqui do alem, vejo a aflição daqueles que te carregam.
Ainda bem que tudo passa
Restando as recordações
Que para alguns representam momentos 
E para outros, grandes lições.

Autoria: Claudete T. da Mata, julho de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

Curso de Teatro de Bonecos

“Curso de Teatro de Bonecos”
(Quatro Módulos: 160h)
Módulo 1: Confecção de Formas Animadas, com Materiais Recicláveis.
Ministrante: Claudete T. da Mata

Data:  15 a 26/08/2011
Horário: 14h às 17h
Carga Horária: 40h
Data: 03, 04, 06, 07, 10, 11, 13, 14, 17, 18, 20 e 21 de outubro.
Horário: das 19h as 21h
Carga horária total:48 h/a

Número de Alunos(as) por Turma: 20 (máximo 25)
Investimento: R$ 40,00 por Módulo


Local: Biblioteca Pública de SC, Centro - Florianópolis

 
Sinopse do Projeto:
Este curso visa difundir a arte cênica com formas animadas, através de 4 módulos, iniciando com o conhecimentos de diferentes técnicas de confecção de bonecos, partindo daí ao processo  de confecção dos mesmos, através de materiais recicláveis. Esta é mais uma forma de aprender fazendo. E assim, contribuindo com a diminuição de resíduos prejudiciais à mãe natureza, como: embalagens plásticas, papelão, papel e outros materiais recicláveis. Considera-se que o teatro de bonecos, de suma importância na contribuição com as metodologias de ensino e aprendizagem, vem aprimorar nos sujeitos que ensinam e naqueles que aprendem, a capacidade de escuta, atenção, concentração, ampliação do campo simbólico, imaginação, criatividade, socialização e enriquecimento das praticas pedagógicas na arte educação, colaborando com a constituição do ator-autoral manipulador que, ao dar vida a seus bonecos, os transforma em sujeitos que apontam, de maneira lúdica, à crianças, jovens e adultos, as diferentes formas de elaborar e reelabores os conhecimentos culturais e científicos... Portanto, o teatro de bonecos, desde a antiguidade propõe tecer uma rede de consciência socioambiental, perdurando até a atualidade.  


MINIBIOGRAFIA


Claudete Terezinha da Mata, catarinense nascida em 13/06/1958, em Florianópolis/SC, Pedagoga Especialista e Mestre em Psicopedagogia. Clínica e Institucional Integrante dos Grupos de Teatro: Boca de Siri / IF-SC/BR; Companhia de Teatro e Oficina Literária Letras no Jardim; EXPRESSARTE: Bonecos em Movimento; Ass. dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses - ACPCC; Ministrante de Oficinas de Capacitaçôes Pedagógicas; Teatro de Bonecos e Contadores de Histórias. É contista, poeta e roteirista teatral.


Responsáveis pelo Projeto:

(48) 3879.2061 c/ Claudete T. da Mata 
3028-8060 c/ Evandro- Biblioteca Pública de Florianópolis/SC
Rua Tenente Silveira, Centro
Frente ao Banco Itaú