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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS - 2011



PERSONAGENS INTERPRETADAS POR CLAUDETE T. DA MATA

21, 22, 23, 28, 29, 30/01/11 - TEATRO DA UFSC
O contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos - Livro do Destino (Fpolis/SC) 
O LIVRO DO DESTINO
A BENZEDEIRA E A CHORONA 
CANDOCA, COM A ABERTURA DA ILHA DE SC, O SANTUÁRIO DAS BRUXAS 
Ilha de Santa Catarina, recanto de ceu e mar. 
Terra povoada pelos índios carijós, vicentistas e depois por açorianos...
Povo simples e pacato,
Gente devotada à pesca, à agricultura e à religiosidade.
As histórias eram passadas de pais pais para filhos.
 
Elas eram ditas de maneira tão convincente, 
De tal forma que se misturava o real com o imaginário.
Os seres fantásticos se metamorfoseavam em coisas impossíveis, quase reais...
 
Os embruxamentos só eram quebrados com rezas
E benzeduras com ervas bentas, colhidas na Sexta Feira Santa.
Essas histórias eram contadas de qualquer jeito...
Aos pedaços...
Eram histórias que provocavam a comoção, arrepios...
Até mesmo o medo maior de pavor.
 As crianças, falar nelas era proíbido, imaginar nem pensar...
Pois todos tinham medo de atrair as bruxas, as bruxas, as bruxas...
O capeta de roupa preta, entra na festa... pede água e pão para testar as bruxas, antes da grande festa.
Lenda da Festa das Bruxas da praia de Itaguaçu.
OBS. Depois tem mais!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Blog Beth Baltar: BIBLIOTECA DA ERA DIGITAL

Blog Beth Baltar: BIBLIOTECA DA ERA DIGITAL: Em Lausanne, na Suíça, o Centro Rolex substitui as prateleiras por multimídia 06 de novembro de 2011 | 3h 07 BERND MUSA, HILMAR SCHMUNDT,...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

STAND UP DE D. CANDOCA

                              STAND UP DE D. CANDOCA

SINOPSE:

Desde 1998, Claudete T. da Mata, manezinha nascida em Florianópolis, no tempo das bruxas e lobisomens, com vasta experiência em teatro, busca divulgar e preservar a cultura local, de origem açoriana, através da personagem Dona Candoca, uma típica benzedeira da Ilha de Santa Catarina/Florianópolis. O trabalho se desenvolve de forma interativa e cômica, na modalidade Stand Up, onde Dona Candoca interage com o público e através do imaginário ilhéu, relata rotinas da vida diária, sua e dos outros, narra crendices, contos, causos e outros pontos, dos típicos habitantes da Ilha de Santa Catarina, e comunidades vizinhas, como São José da Terra Firme. Sucesso de público e critica, seu trabalho tornou-se consagrado pela sua forma divertida de ser, estar e fazer, ao abordar a cultura de de origem açoriana. Uns a chamam de benzedeira, outros de bruxa. Será?
Contratação: (48) 3879.2061

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Pai Lenhador

Autoria: Claudete T. da Mata

Num vilarejo bem distante daqui, vivia um pai com sua família. Ele saía todas as manhãs para cortar lenha, para o sustento da família. Certo dia ao chegar em casa, sem nenhum feixe de lenha para ascender o fogo, o pai foi recebido pelo filho, o primogênito, que foi logo pedindo:
__ Papai, tenho fome... Quero pão.
O pai, sem saber o que dizer, muito menos o que fazer, respondeu:
__ Meu filho, me deixe em paz! Você viu eu chegar em casa com alguma coisa nas mãos, viu?
E o filho insistente, continuou:
__ Mas papai, tenho fome... Quero pão.
O pai, num piscar de olhos, respondeu definitivamente:
__ Está com fome é? Vejo que você não me entendeu. Agora vá pra cama e trate de dormir, que dormir também mata a fome!

OBS: Pegar uma camisa de mangas compridas para contar a história. enquanto estiver narrando o conto, deve-se ir montando o boneco. Primeiro montar a cabeça, fazendo um nó com o colarinho, em seguida montar as mãos, com um nó nos punhos da camisa, depois, é só segurar o boneco pelo pescoço com uma mão, e com a outra, segurar uma das mãos, executando a manipulação do boneco.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

“Curso de Teatro de Bonecos”

“Curso de Teatro de Bonecos”
(Quatro Módulos: 160h)
Módulo 1: Confecção de Formas Animadas, com Materiais Recicláveis.
Ministrante: Claudete T. da Mata

Data:  15 a 26/08/2011
Horário: 14h às 17h
Carga Horária: 60h

Data: 04 a 28 de outubro/2011.
Horário: das 19h as 21h
Carga horária total:60 h/a
Número de Alunos(as) por Turma: 20 (máximo 25)
Público Alvo:  Professores, graduandos e comunidade.

Investimento: R$ 40,00 por Módulo


Local: Biblioteca Pública de SC
Rua Tenente Silveira, Centro - Florianópolis/SC
Referência: Frente ao Banco Itaú
Sinopse do Projeto:
Este curso visa difundir a arte cênica com formas animadas, através de 4 módulos, iniciando com o conhecimentos de diferentes técnicas de confecção de bonecos, partindo daí ao processo  de confecção dos mesmos, através de materiais recicláveis. Esta é mais uma forma de aprender fazendo. E assim, contribuindo com a diminuição de resíduos prejudiciais à mãe natureza, como: embalagens plásticas, papelão, papel e outros materiais recicláveis. Considera-se que o teatro de bonecos, de suma importância na contribuição com as metodologias de ensino e aprendizagem, vem aprimorar nos sujeitos que ensinam e naqueles que aprendem, a capacidade de escuta, atenção, concentração, ampliação do campo simbólico, imaginação, criatividade, socialização e enriquecimento das praticas pedagógicas na arte educação, colaborando com a constituição do ator-autoral manipulador que, ao dar vida a seus bonecos, os transforma em sujeitos que apontam, de maneira lúdica, à crianças, jovens e adultos, as diferentes formas de elaborar e reelabores os conhecimentos culturais e científicos... Portanto, o teatro de bonecos, desde a antiguidade propõe tecer uma rede de consciência socioambiental, perdurando até a atualidade.  


BIOGRAFIA
Claudete Terezinha da Mata, catarinense nascida em 13/06/1958, em Florianópolis/SC, Pedagoga Especialista e Mestre em Psicopedagogia. Clínica e Institucional Integrante dos Grupos de Teatro: Boca de Siri / IF-SC/BR; Companhia de Teatro e Oficina Literária Letras no Jardim; EXPRESSARTE: Bonecos em Movimento; Ass. dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses - ACPCC; Ministrante de Oficinas de Capacitaçôes Pedagógicas; Teatro de Bonecos e Contadores de Histórias. É contista, poeta e roteirista teatral.


Responsáveis pelo Projeto:

(48) 3879.2061 c/ Claudete T. da Mata 
(48) 3028-8060 c/ Evandro

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PESSOAS


Desde menina, que vejo e sinto o quanto as pessoas se distanciam umas das outras, no dia a dia. Muitas, por motivos banais, que tomadas pela cegueira do momento, se esquecem de vigiar, orar e perdoar.

Fico matutando: __O que está acontecendo conosco? Onde estão nossos sentimento de amor, carisma, amizade, fraternidade? Por que tudo tem que mudar de maneira tão degradante? 

Neste exato momento, tem alguem amando sem ser amado(a), perdoando sem ser perdoado(a), se dedicando sem ser visto, orando por mim e por você sem ser percebido... Tanto fazendo tanto e outras nada...

Meu Deus, tem até alguem se matando aos poucos, entregues aos vícios, às ilusões terrenas.

O que está acontecendo com a humanidade neste novo milêncio, quando nosso Planeta está a passar por tantas provas e expiações, as quais nos mostram a importância de burilar nossa moral, assim como o esmeril com sua pedra preciosa, está a polir os mais brutos metais extraídos da Mãe Terra, que um dia nos receberá no seu seio - nossa morada final.

As vezes vejo que pensar, refletir e buscar refazer as coisas, não são tarefas fáceis. Mas sigo em frente porque parar, seria um atraso na minha jornada humana. Preciso crescer, me fortalecer e ser saudável em tudo o que faço. Mesmo sabendo que um dia, ninguém mais se lembrará de mim. Afinal, meus dias estão sendo contados desde meu nascimento. Por isso, preciso caminhar seguindo sempre em frente, deixando minhas marcas boas e revendo o que precisa ser consertado antes que meus olhos não se abram mais e meu sécebro pare de funcionar pela falta dos batimentos cárdiacos.

Tenho minha mesa farta, enquanto muitos, para enganar a fome, se fartam de bolinhos de barro, assados e bebem água de possas encontradas pelo chão, suplicando migalhas de pão... Morando em tendas e tocas, sofrendo as mais variadas humilhações.

Posso dizer que sou feliz! E você?

Preciso ser saudável e cultivar amizades, bondade, amor, fraternidade... Tudo o que todo Ser Humano necessita para ser feliz, de fato.

Gerei filhos, plantei pelo menos uma árvore, escrevi um livro. Será que já fiz muito? E você já parou pra pensar na sua pessoa e nas pessoas ao seu redor?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ILHA DE SANTA CATARINA - SANTUÁRIO DAS BRUXAS

Ilha de Santa Catarina, Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis, recanto de Sol e Mar. Terra povoada pelos índios carijós, vicentistas e depois por açorianos. Povo simples e pacato. Gente devotada à pesca, à agricultura e à religiosidade.

As histórias eram contadas nas noites escuras, ao pé do fogo. Elas eram passadas de pai para filho, remontando a cultura de Santa Catarina. Os mais velhos as contavam de maneira tão convincente, de tal forma que os velhos contadores de histórias misturavam o real com o imaginário. 

Assim, os seres fantásticos se metamorfoseavam em coisas impossiveis, quase reais.


As casas desguarnecidas de lúz nas noites escuras e cera de abelha virgem, para tampar as frestas e os buracos das paredes, era o mesmo que deixar portas e janelas abertas para  bruxa entrar, metamorfoseada em mariposas pretas, com seus olhos vermelhos e compridas antenas peludas. Essas mulheres enfadadas, chupavam sangue de crianças pequenas, embaraçando e trançando seus cabelos. As pobresinhas choravam a noite inteira e amanheciam cheias de manchas roxas pelo corpo.

Os embruxamentos só eram quebrados com rezas e 
benzedura:

Pela cruz de São Simão, que te benzo com a vela benta da Sexta-feira Santa.
Treze raios tem o Sol, treze raios tem a Lua, salta bruxa pro inferno que essa criança não é tua.
Tosca marosca, rabo de rosca.
Vassoura na tua mão, agrilhão nos teus és e relho na tua bunda. 
São Pedro, São Paulo e São Fontista, dentro desta casa São João Batista.
Bruxa tatara bruxa, tu não me entre nesta casa e nem nesta comarca inteira.
Pelo poder desta benzedura, quero te ver nuasinha, nuasinha e sem fado em cima do telhado, chorando com os olhos esbugalhados. 
Por todos os Santos dos Santos... AMÉM!

Eram histórias narradas de qualquer jeito, meio truncadas e aos pedaços. Crianças, falar nelas era proíbido, imaginar nem pensar... Pois todos tinham medo de atrair as bruxas!!! As bruxas!!! As bruxas!


(Autoria: Claudete T. da Mata, junho de 2007 - Fotos: Claudete T. da Mata, jan. e maio de 2011)