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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PASSARINHOS NO JARDIM

Este grandes seresteiros 
Incansáveis voadores cantadores de cada amanhecer
Faça Sol
Faça Chuva
Eles sempre estão presentes a contemplar com seus cantos melódicos
Cada dia 
Do Sol nascente
Ao Sol poente
Correm riscos, dia a dia
Seja no mato  correndo de qualquer gato,
Seja no pátio ou no telhado correndo da Lindinha,
Minha cadela ligeirinha.

O lendário sabiá 
Sempre a cantar um canto que ecoa suave pela mata
Até pelas cidades deixa sua marca.
Tia Chica, grande amiga das tardes em fita
Fita que anuncia o início e o findar de mais um dia.
Dona Correca com seu som de reco reco
Se enfia em qualquer canto, de preferência os telhados abaloados, onde ela prepara o ninho para abrigar os Seus pequenos reco requinhos.
Mesmo sendo tão pequenina
Não se intimida de afastar de seu ninho todas as ameaças aos seus reco requinhos.
Por isso ela destrói ovos do sabiá-barranco e também de seus outros vizinhos.
As vezes prefere viver sozinha, outras vezes com seu par, ela vive a cantar num só dueto.

Dona Correca come besouros, cigarrinhas, formigas, lagartas, vespinhas, aranhinhas e filhotes de lagartixa.
Captura suas presas enfiando seu fino e comprido bico nas frestas de troncos e cascas de árvores.
Ela se enfia até nas construções humanas e nos cantos dos jardins para alimentar-se e construir seu ninho.
É Dona correca, não é a toa que a Senhora recebeu o nome científico de musculus, uma rata empenada Saltitando pelos cantos e soltando seu canto "reco reco reco..."

Esta é a Dona Correca, fazendo seu ninho em qualquer tipo de cavidade
Construir seu ninho em lugares mais improváveis, como no interior de um telefone público, tratores, caixas de alto-falantes, instalações elétricas, etc.
Você é capaz de se aproveita dos ninhos artificiais feitos pelos humanos,
Mesmo sendo capaz de construir seus ninhos de gravetos entrelaçados apresentavam folhas, raízes, Sementes e diversos materiais industrializados, revestindo-os de penas, pêlos bovinos, suíno e eqüino,
E até mesmo de cabelos humanos.

Esta Dona Correca também tem coragem de se apossar dos ninhos de seus vizinhos,
Para depositar seus minúsculos ovinhos.

Seu ninho pode conter de 3 a 6 ovos vermelho-claros,
Densamente salpicados de vermelho-escuro, com manchas cinza-claras,
Eclodindo cerca de duas semanas após.

E os seus filhos dona Correca, demoram quase o dobro deste tempo para deixar o ninho
Enquanto os seus  pais se revezam nos cuidados com os filhotes,
Protegendo-os de predadores do tipo Chupim, aquele que vive às custas dos outros para sobreviver.

Entre a janela e o telhado de meu ateliê, está  a casinha da dona Canarinha e Senhor Canário,
Bravo guerreiro que espanta pra bem longe o atrevido Chupim,
O mafioso vive a caça de um ninho quaquer depredando os ovos dos outros para colocar os seus.
O Senho Chupim é assim,

Tudo pela preguiça de construir a própria vida.

Nesta casinha de madeira, já um tanto velhinha
Muitos canarinhos dalí sairam, voltando tempos depois para construir seus ninhos.
E assim, de tempos em tempos o antigo dono, retorna com sua companheira
Dando à mãe natureza mais uma ninhada de canários para alegrar o quintal de minha casa.

De vez enquanto, lá pelos ares, avistamos o Senhor Gavião a procura de alimento.
Ele come um pouco de tudo, filhote de macaco, pintos andando no quintal sem a proteção da Dona Galinha
Que distraída, não percebe o rei Gavião.
Rei das alturas, majestosa ave de rapina e a maior da América do Sul.
De junho a novembro, escolhe a mais alta de todas as árvores para fazer seu ninho e por seus ovinhos
Ninho escolhido pelo casal, que aconchega seus filhotes, alimentando-os com esmero
Até, aproximadamente, seu 8 meses, só entrando na fase adulta após seus 4 anos,
Quando bem preparado, sai de casa para construir sua própria morada.

Semelhante aos hábitos do Senhor Gavião,
Temos a Senhora Coruja, Rainha das noites escuras, imponente e inteligente.
De farta plumagem e beleza exuberante, ela se alimenta de mamíferos infantes
Degustando pequenos mamíferos, entre ratos e camundongos.
Na mata e nos jardins, escolhe suculentos gafanhotos, grilos, aranhas, aves distraídas no seu segundo sono.


Mas a mãe natureza sabe bem o que fazer
Por isso criou a Dona Saracura com pernas, dedos e bico bem compridos
Para andar sobre os mangues e pântanos  bicando daqui e dalí
Ela tem asas bem curtas e redondinhas,
Que levam Dona Saracura para as alturas onde ela possa ver que lugar explorar.
Voar não é bem a sua praia,
Já que esta inquieta passarinha prefere andar por terra onde tem muito o que fazer,
Por exemplo, coletar seu petiscos e comer comer comer
Degustando minusculos peixes, crustáceos, insetos e suculentas larvas.Dona Saracura canta como ninguém,
Um canto que ecoa longe numa melodia parecendo um confraria.

www.youtube.com/watch?v=n_Lh_briocM17 fev. 2007 - 1 min - Vídeo enviado por ayresmarquespinto


São milhares de pássaros e outros animais, para falar, pesquisar e admirar
Por isto, Bendita Mãe Natureza que nos oferta todos os dias, todas estas belezas.
É sempre assim,
Do Sol Nascente
Ao Sol Poente.

Obrigada meu Criador por eu poder estar aqui para contemplar todas as tuas belezas, Senhor!

Pesquisa: Claudete T. da Mata

O Uirapuru - Muito lindo, inesquecível, uma lenda milenar, uma melodia aos nossos ouvidos, à mente de adultos e crianças de todas as idades!

Sabia laranjeira canto CD PIEDADE

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NATAL NA PRAÇA

Era Natal na meiga e tímida pracinha de São José da Terra Firme ,
Ao seu lado, todo iluminado, estava o centenário Teatro Adolpho Mello, 
O mais antigo do Estado e o terceiro do Brasil.
Todo majestoso, recebe o nome do homem que nasceu em 20 de outubro de 1861 em São José da Terra Firme, que tempos depois, vai ao encontro das estrelas em 1º de novembro de 1926 na antiga Desterro.

Na beira da estrada morava Chico, o macaco da praça
Sempre alegre e brincalhão, jogava nos trausentes tudo o que tinha em mãos.
Ao lado de sua casa colocaram um torneira, que ainda se encontra lá,
Chico, malvado e ao mesmo tempo brincalhão, na falta de algo para atirar, 
Ligava a torneira só para ver a água jorrar, 
Formando uma grande poça que obrigava os trausentes pular.
Ali Chico cresceu, viveu e morreu, deixando saudades em quem o conheceu.

Nos arredores da singela pracinha,
Estavam os casarios formadores do centro histórico
Cada qual iluminado por luzes multi cores
Chamando a atenção de quem por eles passava,
Principalmente as crianças sem uma confortável casa.

Majestosos sobre a sala principal
Estavam as requintadas Árvores de Natal
Diferentes das árvores tradicionais da época,
Aquelas feitas com galhos secos de goiabeira,
Revestidos com barbas de velho
Enfeitadas de bolinhas feitas de coloridos papéis de bala.

Era um momento em que as as famílias menos abastadas, 
Reuniam-se ao redor do fogão a lenha com suas grandes chamas clareando todo o ambiente,
Para a montagem do Pinheiro de Natal.

Enquanto que sobre as mesas das famílias bem abastadas,
As guloseimas enfeitadas com motivos de Natal, 
Enchiam os olhos das crianças pobres que por elas passavam, espiando pelas janelas,

Nas casas das famílias menos abastadas, 
As mães mais atenciosas,assavam sobre a chapa do fogão a lenha,
Deliciosos bolinhos de fubá embrulhados em folhas de bananeiras.
E lá nos fundos do quintal também eram assadas as bolachas de Natal
Enfeitadas de bolinhas de açúcar cristal,

E nas casas das famílias sem recurso algum,
Só restava o desejo de ter à mesa um pedaço de pão para saciar a fome,
Restando-lhes apenas o direito de viver
E o desejo retratado no imaginário de suas crianças
De ver Papai Noel deixar na sua humilde casa
Um presente de Natal.

Foi assim que a pequena e miudinha Maria
Saia nas noite que antecede o Natal,
Para vender seus acanhados pacotinhos de balas azedinhas,
Sem poder voltar para casa sem dinheiro suficiente para entregar aos pais,
Que ao passar em frente dos casarios do centro histórico de São José da Terra Firme,
Viu uma única vez, as famílias dentro de suas confortáveis casas
Cantando "Noite Feliz".

E foi assim que na véspera de Natal, 
Maria, descalça, com seu vestido remendado
Olhou pela janela, tudo o que pode, 
Soltou um ofegante suspiro e olhou o céu sem perceber
Que a sua volta, estava um grupo de crianças bem vestidas, a lhe jogar pedras.

A menina, sem poder se defender
Desfaleceu sobre o gelado paralelepipedo,
Enquanto que as crianças bem abastadas se afastavam 
Cantando num só coro "Noite Feliz",

A pequena e frágil Maria
Acordou no dia seguinte deitada sobre sua humilde cama,
Uma simples esteira de palha forrada com uma coberta surrada,
De onde sentiu o Natal passar,
Sem nunca mais poder sai para vender os saquinhos de balas azedinhas
E jamais voltar a ver pelas janelas dos casarios de São José da Terra Firme,
As guloseimas do Natal,
Restando à doce menina, 
Simples lembranças de um tempo que não volta mais.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

APRESENTAÇÕES TEATRAIS DE 2007 - 2008

  OFICINA PERMANENTE DE TEATRO DA UFSC

LEITURAS DRAMÁTICAS

2007

"LISÍSTRATA"

Minha primeira atuação representando uma das grevistas "mulher espartana".

"O AVARENTO"

Minha segunda atuação representando "Fronzina", empregada do famoso avarento.

Duas Leituras realizadas em julho de 2007, sob a Direção de Carmem Fossari.

 2008

"LISÍSTRATA  E ÉDIPO REI"

ELENCO: Claudete Terezinha da Mata, Mariana Lapolli, Lúcia Amante, Fernando Marcelo Silva, Emanuela Espíndola, Gabriel Rodriguez Orcajo, Eliana Cristina Bär, Bruno Longo, Danielle Cascaes, Ana Cristina Schmidt, Jean Rocha, Ana Lucia Kroeff Vieira, Jeanini Caminha, Eloisa Dornelles,Sonia Dutra,Raquel Chaves,André Petrosky,Tayla Rocha,Cenira dos Anjos, Raquel Chaves Contra Regra e Apoio: Edileusa Berns, Daniel Goularte,Marino Mondehen.
FIGURINO: Lou Hamad 
CONFECÇÃO: Elenco, com o apoio das alunas Jeane Silva Siqueira, Grace Koerner e Marina Marques.
DIREÇÃO: Carmen Fossari

DATA: 9, 11, 12 E 13 de Julho/2008
PROMOÇÃO: DAC- Secretaria de Cultura e Arte - UFSC

Antes, os preparativos com todo o elenco empenhado na confecção do figurino:

Depois de alguns meses, 

LISÍSTRATA
09.07.2008
ΛΥΣΙΣΤΡΑΤΗLisístrata, COMÉDIA DE ARISTÓFANES, apresentada nos últimos anos da Guerra do Peloponeso em -411, quando a cidade de Atenas estava em guerra, sem, ainda ter se recuperar da campanha da Sicília no ano -413, momento em que os lacedemônios (espartanos), acampados num raio aproximado de 20 quilômetros, haviam fechado um acordo com o sátrapa persa Tissafernes, onde diversos aliados haviam aderido ao inimigo.
Esta comédia, um ingênuo apelo à paz, foi representada pela primeira vez nas Lenéias sob o nome de Calístrato, o ensaiador da peça. Nada se sabe sobre as possíveis premiações, mas que
Lisístrata é a mais antiga de todas as comédias do autor.
O que se sabe?
As cidadãs da Grécia, envolvidas com a Guerra do Peloponeso, lideradas pela ateniense Lisístrata, em reunião, decidem pela greve de sexo até que seus maridos desistam de lutar e instituam a paz. No fim da comédia, com a persistência das mulheres, as quais resistem aos desejos carnais até o final da greve, Esparta e Atenas celebram a paz.
Lisístrata, em grego, significa "a que dissolve e separa exércitos"...

PERSONAGENS
Atenienses: LISÍSTRATA, CALONICE, MIRRINA 
Espartana: LAMPITO 
Velhos atenienses: CORO A
Velhas atenienses: CORO B
Representantes da Assembléia ateniense: COMISSÁRIO, PRÍTANE 
Marido de Mirrina: CINÉSIAS
.
Participam também diversas outras mulheres atenienses, representantes de Atenas, Esparta e demais cidades...
Todos os atos acontecem em Atenas (Ática). O cenário representa, de um lado a de Lisístrata e do outro a de Cleonice, ao fundo está o Propileu, o portal de entrada monumental da acrópole.
A comédia no seu contexto original, apresenta 1320 verso.
Lisístrata reúne-se com as mulheres planejando acabar de vez com a guerra, onde propõe uma greve de sexo mais a invasão da Acrópole, onde é guardado todos os tesouros de Atenas. Todas concordam, e a Acrópole é tomada por elas. O Coro de Velhos se apresenta para tentar expulsá-las da Acrópole com tochas de fogo, mas são impedidos pelo Coro de Velhas.
Um comissário e seus soldados, tenta prender Lisístrata e entrar na Acrópole, mas as mulheres não permitem (1º Ato). O comissário e Lisístrata discutem e ela, altiva, expõe suas razões pelas quais acredita que as mulheres são bem melhores que os homens na resolução de proplemas; ele, por sua vez expõe seu parecer machista, deixando claro que o lugar das mulheres é em suas casas cuidando dos afazeres domésticos. indignado com Lisístrata, o comissário vai ao entro dos seus colegas (2º Episódio). Os dois coros trocam desaforos e ameaçam enfrentar-se (1º Canto).
Lisístrata explica ao Coro de Velhas os seu esforços para impedir que as mulheres presas na acrópole escapem e se confraternizem com seus inimigos. Depois de impedir suas inúmeras tentativas de fugas, faz leitura da profecia que assegura a vitória às mulheres, desde que se mantenham firmes em seu propósito (3º Episódio). Os dois coros trocam gentilezas (1ª Cena lírica) e Cinésias, marido de Mirrina, chega à cidade para tentar convencer a esposa de voltar com ele para casa. Por sua vez, ela finge concordar com o marido, provocando-o sensualmente, fogindo em seguida para a Acrópole, deixando-o ereto de desejo. Nesse momento parece um arauto lacedemônio no mesmo estado afirmando ao Prítane que veio manter da paz, já que em Esparta e nas demais cidades, todos os maridos estão na mesma situação (2ª Cena lírica).
O coro de velhos e o coro de velhas atenienses, finalmente se entendem (2º Canto coral). Os representantes de Esparta vão ao encontro dos representantes de Atenas, com todos excitados quando aparece Lisístrata e faz a intermediação do acordo de paz (3º Canto coral). Por fim, atenienses e espartanos em reconciliação, são recebidos por suas mulheres, comemorando a paz que finda a guerra (3ª Cena lírica).

APÓS ESTA GRANDE COMÉDIA, VEM A TRAGÉDIA COM

  
ÉDIPO REI

11. 12 E 13.07.2008


ÉDIPO, o  filho, que ao nascer recebe a profecia de que matará próprio pai e desposará a mãe com a qual teria filhos e filhas. JOCASTAfilha de Menocenes, casada com Laio, Rei de Tebas, com quem teve Édipo. Finalisando o último ato, aflita sob o veu da desonra, Jocasta ampara ÉDIPO desfalecido, o filho que após saber de sua verdadeira origem, arranca da face com as  próprias mãos, os seus olhos.

A mitologia grega diz que a previsão do oráculo, mostrou a Laio que seu primogênito, ao crescer, seria uma ameaça à vida de Laio. E Jocasca, para se prevenir, entrega o recém-nascido a um pastor de ovelhas, fiel servo do Rei, lhe incumbindo da difícil tarefa de matar o menino. Todavia, a criança é salva por outro pastor que o entrega a um casal que leva o rescem nascido para bem longe. Na vida adulta, Édipo, numa das suas  peregrinações, visita o Oráculo e descobre que será o assassino de seu pai. Aflito, Édipo foge de sua cidade na tentativa de se livrar da trágica sina, mas no meio do caminho ele se depara com a carruagem que conduz Laio. Nesse percurso, um dos servos do Rei de Tebas, joga a carruagem sobre Édipo, que tomado pela ira, diante da soberba desenfreiada dos integrantes da comitiva real, por ele desconhecida, o futuro Rei de Tebas luta contra aqueles homens e para a conquista de sua “honra”, mata um por um. Nessa sangrenta batalha, somente um deles  consegue fugir. Ao chegar a Tebas Édipo vê que a pólis está sendo perseguida por uma gigantesca maldade, a Esfinge com seu enigma. Por sua vez, o único que consegue resolver a charada, é o próprio Édipo que, ao ser proclamado rei de Tebas, se casa com Jocasta. Tempos depois, chega à cidade a notícia do assassinato de Laio. Revoltado, ao tomar conhecimento da notícia, Édipo tenta achar os culpados pelo sinistro, para tanto, ordena a Creonte, seu cunhado, que vá ao oráculo de Apolo para uma consulta. Ao regressar Creonte informa a Édipo que, segundo o Oráculo, o assassino de Laio está entre eles. Ao ouvir isto, Édipo inicia uma perseguição ao criminoso. Os cidadãos, compostos pelo Coro, sugerem ao Rei que chame o adivinhoTirésias, aquele que se diz intermediário entre os homens e o deus Apolo. O adivinho que revela a verdade, é insultado por Édipo, que lhe chama de falso profeta. Tirésias, pressionado pela revelação, expõe seu conhecimento. Édipo seria o assassino de Laio. Insatisfeito, Édipo acusa Tirésias e Creonte de traição. Acusa-os de planejarem se apossar do trono. Ao tomar conhecimento de tais alegações contra sua pessoa, Creonte apresenta-se ao rei para sanar o equivoco. Por sua vez, Édipo não lhe dá ouvidos, mas Jocasta intervém pelo irmão. Creonte jura por sua inoscência e argumenta, enquanto Édipo se vê perdido. Sem maiores pretensões, Jocasta  relata ao Rei alguns fatos sobre a morte de Laio, desconhecidos por ele. Diante das revelações de Jocasta, Édipo se questiona se não seria ele mesmo o assassino de Laio. Confuso, Édipo pede que lhe chamem o servo de Laio, o único que sobrevivera. Nesse ínterim, chega um mensageiro com a notícia da morte do pai adotivo de Édipo. Esse mensageiro é o mesmo pastor que o salvara da morte. Ele faz ao Rei um relato completo sobre o ocorrido. Em seguida chega um pastor ao reino, que depois de muito relutar, esclarece a Édipo a verdade sobre o ocorrido. Jocasta, diante de tais revelações, diante do desespero do filho e da desgraça de ver a professia se cumprir, isola-se e  enforca-se em seu quarto. Édipo ao ver  consumado o matrimônio com sua própria mãe e matado seu pai, como puniçãos, arranca os próprios olhos, pedindo a Creonte, seu tio, que lhe envie para bem longe de Tebas,  uma cidade onde ele possa viver exilado, longe de sua vergonhosa desgraça.
Édipo e Jocasta tiveram 4 filhos, Antígona, Ismênia, Etéocles e Polinice.

Esta foi minha terceira apresentação teatral, com 3 edições. Jamais imaginanei ser convidada por Carmem Fossari, para representar Jocasta.



APÓS ÉDIPO REI, A ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DE LISISTRATA
13.07.2008, ONDE REPRESENTEI UMA "MULHER ATENIENSE"

PARTE DO ELENCO REÚNIDO APÓS TODAS AS APRESENTAÇÕES


Com estas "leituras dramáticas", totalizaram-se 6 apresentações minhas em palco italiano.

Claudete T. da Mata
Atriz Manipuladora de formas animadas, Bonequeira, Contadora de Histórias Cenicas, Escritora, Artesã Oleira e Psicopedagoga.