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domingo, 15 de maio de 2011

CRIANÇAS DE MENTES BRILHANTES

Autoria: Claudete T. da Mata

Não se sabe ao certo qual criança nasceu primeiro. Cada uma foi nascendo no seu tempo: uma primeiro, outra depois e assim por diante.

E assim, o Planeta foi ficando repleto delas, igualmente a um ninho cheio de pintinhos: Uns sonolentos e outros ativos de mais; uns inteligentes e outros criativos; uns racionais e outros afetivos; uns cuidadosos e outros confiantes de mais; uns altos e outros baixos; uns magrinhos e outros bem cheinhos; uns cabeludos e outros carequinhas... Eram crianças de diferentes características, de todos os níveis sociais e tipos físicos, cada qual com suas preferências, devers e direitos.

Diante de tantas surpresas, nada e ninguém neste Planeta, tem como sobreviver sem regras, sem leis... E aqueles que ousam transgredir a ordem das coisas, dos fatos... Um dia, pagarão pela falta de amor, de consciência, de reflexão... Afinal, tudo tem seu preço!

Muitos pais não gostam do que vêem, ouvem..., e sentem no decorrer do crescimento e desenvolvimento de sua prole. É que desde o início cada criança foi seguindo a sua natureza, sem obedecer os seus genitores. Estas crianças, no decorrer da caminhada, cresceram; umas preservando e outras perdendo as suas essências. Elas nasceram estrelas, onde as mais forte não deixaram que ninguém cortasse as suas pontas, prosseguindo nas suas experiências.

Quando alguém as interroga, elas que conservam na memória a resposta mais cabível, sem caírem no achismo, dão logo a sua resposta. Diante de tais réplicas, não há aquele que ouse persistir no erro de se fazer de "Senhor da Verdade", visto que estas crianças, desde a tenra idade, sabem ouvir, refletir e avaliar o que ouvem, falando na hora devida. Diante de tais atitudes, muitos adultos ficam sem chão, muitas vezes sem respostas.

Estas crianças não nasceram para dominar o mundo, muito menos para humilhar ninguém, e sim para mostrar ao mundo que benevolência, conhecimento, sabedoria e desapego..., não só se adquire na convivência com o outro, como também se nasce com elas. Caso contrário, por que encontramos crianças de mentes tão brilhantes, geradas e nascidas em comunidades palpérrimas, desprovidas de quase tudo, porque lhes é dado o direito de nascer, de viver...

Quantos de nós, já não se deparou diante com crianças de mentes brilhantes?

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